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Como a Medicina Chinesa entende a reserva ovariana

  • Foto do escritor: Gabriela Cravo S. Martins
    Gabriela Cravo S. Martins
  • 1 de dez.
  • 3 min de leitura


Quando falamos em reserva ovariana, muitas mulheres logo pensam em exames, números e laudos médicos. Na Medicina Chinesa (MTC), porém, esse assunto é visto de forma mais ampla: não apenas como quantidade de óvulos, mas como expressão da vitalidade do corpo e de como a mulher está vivendo seu momento atual.

A essência reprodutiva: o que a MTC chama de “Jing”

Para a MTC, a reserva ovariana se aproxima do que chamamos de Jing, uma energia profunda que recebemos ao nascer. É como se fosse a “bateria interna” que sustenta o desenvolvimento, o ciclo menstrual e a fertilidade.

Com o passar do tempo — estresse, noites mal dormidas, excesso de trabalho, emoções acumuladas — essa energia pode ir se desgastando. Esse desgaste aparece no corpo através de:

  • ciclos mais curtos ou mais longos,

  • fluxo menstrual escasso,

  • ovulação tardia ou ausente,

  • queda na vitalidade e no humor.

Ou seja: o que chamamos de “reserva ovariana baixa”, na MTC, é interpretado como um sinal de que o corpo está pedindo mais cuidado, nutrição e equilíbrio.



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Baixa reserva ovariana: deficiência da essência vital


A visão da MTC: não é só o ovário que importa

Na Medicina Chinesa, os ovários não funcionam isoladamente. Eles dependem do equilíbrio de três sistemas principais:

1. Rim – a base da fertilidade

É o Rim que guarda o Jing.Quando está forte, os ciclos tendem a ser regulares, a ovulação flui naturalmente e o corpo responde bem aos tratamentos.

2. Fígado – que precisa estar “solto”

É o órgão que garante a circulação do sangue e das emoções.Quando há tensão, irritabilidade ou estagnação, isso pode afetar diretamente o desenvolvimento folicular.

3. Baço – responsável pela nutrição

É quem transforma alimentos em energia e sangue.Quando está fraco, a mulher pode sentir cansaço, dificuldade de ganhar massa ou fluxo menstrual fraco — exatamente o que prejudica a vitalidade dos ovários.



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Fertilidade: hábitos saudáveis fazem a diferença


Por que a reserva pode reduzir na visão da MTC

Alguns padrões são muito comuns em mulheres que chegam com exames mostrando baixa reserva:

  • Cansaço crônico e estresse emocional, que fragilizam o Rim.

  • Sono irregular, que impede o corpo de repor energia.

  • Ansiedade e irritabilidade, que travam o Fígado.

  • Alimentação pobre, que enfraquece Sangue e Baço.

Percebe como tudo está conectado?

A MTC sempre busca entender como a vida dessa mulher está acontecendo — e não apenas olhar para o resultado de um exame.

Como a MTC pode ajudar a fortalecer a fertilidade

O foco não é “aumentar a reserva ovariana”, mas melhorar o ambiente interno para que os óvulos que ainda existem tenham mais qualidade e vitalidade. Isso muda completamente a percepção de quem está em tratamento.

Acupuntura

Melhora o fluxo de sangue para útero e ovários, regula o ciclo e ajuda a equilibrar as emoções — uma das chaves para apoiar o Rim.

Fitoterapia

As fórmulas chinesas são usadas para nutrir a Essência, fortalecer Rim e Sangue e melhorar o ambiente reprodutivo. Elas são sempre individualizadas.

Rotina e estilo de vida

Aqui entram mudanças simples, mas poderosas:

  • priorizar o sono,

  • reduzir excesso de exercícios,

  • incluir alimentos quentes e nutritivos,

  • manejar estresse,

  • reservar momentos de descanso real.

São escolhas que “guardam” o Jing e favorecem o equilíbrio do corpo.



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Estilo de vida: atividade física, alimentação equilibrada, saúde emocional.


Uma forma mais humana de olhar para a mulher

A grande contribuição da Medicina Chinesa é trazer um olhar menos mecanicista e mais compassivo sobre a fertilidade. Ela entende que cada mulher tem um ritmo, uma história e um corpo único. Por isso, quando falamos em reserva ovariana, estamos falando também de:

  • autocuidado,

  • equilíbrio emocional,

  • vitalidade,

  • ritmo de vida,

  • e a forma como o corpo responde ao que vivemos dia a dia.

Na MTC, fertilidade não é apenas um dado laboratorial. É um conjunto de sinais que mostram como essa mulher está e o que seu corpo precisa para voltar a florescer.


Gabriela Cravo MTC

Acupuntura na saúde da mulher e fertilidade

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